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APA Petrolina começa bem o Brasileiro de Atletismo Paralímpico e fecha 1° dia com 17 medalhas

A equipe do Sertão de Pernambuco busca o tetracampeonato na competição

Jonas Rairan ao lado do seu treinador Ramon Tavares (APA / Divulgação)

A Associação Petrolinense de Atletismo (APA) iniciou bem a caminhada na busca pelo tetracampeonato do Brasileiro de Atletismo Paralímpico. Nesta segunda-feira (1), primeiro dia da competição, a equipe pernambucana conquistou 17 medalhas, sendo 10 de ouro, 3 de prata e 4 de bronze.

Um dos destaques do dia foi André Albuquerque, estreante no Campeonato Brasileiro. Na disputa do arremesso de peso, na classe F44 (atletas com deficiência nos membros inferiores), garantiu a medalha de ouro com a marca de 12m40.

"É uma sensação incrível ganhar ouro logo na estreia. Treinei muito para esse momento e quero continuar evoluindo para alcançar novas conquistas. Estou muito feliz", destacou o atleta.

Outro momento marcante foi protagonizado por Jonas Raíran dos Santos, atleta de Ouricuri (PE), que brilhou nos 100m da classe T36 (atletas com paralisia cerebral). Além de conquistar o ouro, ele também alcançou a melhor marca pessoal, com o tempo de 12.09.

"Eu vim para fazer o meu melhor. Quando cruzei a linha e vi o resultado, fiquei muito feliz. Essa conquista é para a APA, meu treinador, minha família e para todo mundo que acredita em mim", disse Jonas.

Com o bom desempenho, a APA segue firme na disputa pelo título. A equipe volta ao Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro nesta terça-feira (2) para mais um dia de provas decisivas. A competição segue até quarta-feira (3).

Delegação com 60 integrantes - A APA trouxe a São Paulo sua maior delegação desde que passou a disputar o Brasileiro: 42 atletas, totalizando mais de 60 integrantes entre guias, comissão técnica e staff. Para o coordenador de projetos, Natanael Barros, o tamanho da delegação reflete a profundidade técnica construída ao longo dos últimos anos.

"Estamos com 42 atletas, nosso maior grupo até hoje. Isso mostra renovação, amplitude e capacidade de competir em diferentes classes funcionais. A expectativa é manter o nível que nos colocou no topo nos últimos três anos, mas sabemos que será uma disputa duríssima. O favoritismo existe, mas não garante nada."

O técnico Marciano Barros, que treina 14 atletas e 3 guias da equipe, destaca o amadurecimento coletivo do grupo. "Estamos trazendo atletas de várias classes, com grandes chances de medalhas e pontuar em provas decisivas. A mescla entre referências experientes e novos talentos amadureceu muito o elenco. É um time preparado para vencer, mas também consciente da pressão que acompanha o tricampeão."

A APA - Localizada em Petrolina (PE), no coração do Vale do São Francisco, a APA é reconhecida como um case de sucesso e referência de impacto social e esportivo no Nordeste. O clube de atletismo do Sertão de Pernambuco é considerado nacionalmente como modelo de inclusão social e alto rendimento.

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