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Em Ouricuri, vereadora denuncia “perseguição e violência política

Williane Alencar denuncia "volta do coronelismo" após mudança massiva de votos em Ouricuri; apenas 4 parlamentares mantiveram posição favorável

Foto: Divulgação

A Câmara de Vereadores de Ouricuri, no Sertão do Araripe, protagonizou mais um episódio que vem chamando a atenção da cena política regional. A vereadora Williane Alencar (PT) utilizou suas redes sociais para denunciar a mudança de voto de vereadores após pressão do poder executivo local.

O Projeto de Lei nº 007/2025, de autoria da mesma vereadora e que inclui a fibromialgia no rol das deficiências físicas, foi votado e aprovado em junho deste ano. No entanto, o projeto foi vetado pelo prefeito, retornando para apreciação da Câmara. Em nova votação, sete vereadores mudaram o voto e derrubaram a iniciativa da parlamentar e foram de encontro aos pareceres jurídicos da casa legislativa que assegurou a constitucionalidade da proposição.

Na esfera federal, foi aprovado em julho deste ano a Lei 15.176/2025, de autoria do ex-deputado Dr. Leonardo (Republicanos-MT) e sancionada pelo presidente Lula. “Enquanto isso, em Ouricuri, o projeto foi aprovado em todas as comissões por unanimidade. Porém, por perseguição política, o prefeito vetou o PL e os vereadores que até então votaram a favor desfizeram o seu voto. Isso é uma forma de tentar me silenciar e desestimular a continuar apresentando proposições de acordo com a demanda da população”, afirma a vereadora Williane. 

A vereadora chegou a afirmar que “se os votos dos vereadores não valem e precisam mudar a mando do gestor, os pareceres jurídicos apresentados não servem. É melhor fechar a Câmara e deixar voltar o coronelismo”, disse. Mudaram os votos os vereadores Cezar de Preto (PT),  Lenarte Carneiro (Republicanos), Negão da Barra (Republicanos), Alex Bar (MDB), Naldo do Vídeo (Republicanos), Hicaro Frazão (REDE) e Galego do Coco (Republicanos).

Mantiveram o voto ao lado de Williane os vereadores Adelúcia Cléa (PSDB), Delvania Sobral (PSDB), Iran Severo (PSDB) e Pedro Augusto (MDB). “Não é a primeira vez que isso acontece. A Câmara precisa se posicionar diante da violência política que meu mandato vem sofrendo. Minha postura independente, sempre à favor do povo de Ouricuri, pode incomodar, mas não abrirei mão das minhas convicções e seguirei trabalhando por melhorias e avanços para o nosso povo”, finalizou a vereadora.

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