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A inteligência artificial vai acabar com o ensino de inglês?

Professor da escola bilíngue ABA Maple Bear fala sobre como a tecnologia está transformando o aprendizado de idiomas

Professor Pablo Vilela - ABA Maple Bear - Foto: Divulgaçao

O avanço da Inteligência Artificial (IA) levanta dúvidas sobre o futuro do ensino de idiomas. Com tradutores cada vez mais eficientes e aplicativos que prometem fluência em poucos cliques, muitos se perguntam se ainda vale investir tempo e esforço no aprendizado de inglês. Para o professor Pablo Vilela, da escola bilíngue ABA Maple Bear, a resposta é clara: a IA não vai acabar com o ensino de inglês, apenas remodelar a forma como o idioma é aprendido.

“Dominar um idioma não se resume a traduzir palavras. Envolve interpretar contextos, ajustar o nível de formalidade e adaptar a comunicação ao interlocutor. Nesse sentido, a IA é um recurso poderoso, mas não substitui o papel do professor”, afirma Vilela, que também é Apple Distinguished Educator, título concedido a educadores que inovam no uso da tecnologia para potencializar o aprendizado.

Segundo Pablo, enquanto as ferramentas digitais oferecem prática constante e acesso rápido ao idioma, é na sala de aula que ocorre a adaptação estratégica do conteúdo. “O professor observa, ajusta o vocabulário, percebe quando o aluno precisa de reforço ou está pronto para avançar. Esse olhar humano, sensível às nuances culturais e sociais da língua, a IA ainda não consegue replicar”, explica.

Outro aspecto destacado é a interação entre os próprios alunos. Em grupos de estudo, diferentes níveis de fluência criam oportunidades de negociação de significado e troca de estratégias comunicativas, experiências que não são reproduzidas em interações com máquinas.

Para Vilela, o futuro do ensino de inglês será híbrido: “A tecnologia amplia o aprendizado para além do horário de aula e oferece recursos extras que aceleram o progresso. Mas inglês não é apenas gramática; é cultura, é comunicação viva. O professor continua insubstituível nesse processo”.

Ele reforça que a integração equilibrada entre orientação humana e ferramentas digitais é o caminho para um aprendizado mais rápido, eficiente e conectado às demandas atuais.

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