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Pernambuco enfrenta extremos hídricos

16 reservatórios em colapso e 25 barragens vertendo acima da capacidade 

Foto: Divulgação/Compesa

Por John Lima

Pernambuco vive, ao mesmo tempo, a realidade da escassez e do excesso de água em seus reservatórios. De acordo com o monitoramento da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), 16 mananciais estão em situação de colapso, enquanto outros 25 barramentos já ultrapassaram 100% da capacidade e estão vertendo.

Barragens acima da capacidade

Entre os 25 reservatórios que transbordam, 13 estão no Agreste, sete no Grande Recife, três na Mata Norte e dois na Mata Sul. As barragens que mais chamam atenção são:

  • Gurjaú (Cabo de Santo Agostinho): 115,99%
  • Mundaú (Garanhuns): 112,34%
  • Santana II (Brejo da Madre de Deus): 105,03%

Apesar do grande volume, nenhum desses mananciais está entre os de maior capacidade de acúmulo do estado.

Situação crítica no Sertão

O cenário mais grave continua sendo no Sertão. Todas as barragens da região estão abaixo de 79,77% da capacidade. Dessas, 14 encontram-se em colapso, o que representa 35% dos reservatórios sertanejos. Outros mananciais apresentam volumes entre 16% e 44%, índices que preocupam pela proximidade da estiagem prolongada.

Expectativa de chuvas

Segundo a Apac, as chuvas no Sertão têm início em novembro, o que pode contribuir para a recarga dos reservatórios e amenizar a crise hídrica da região. A agência reforça a necessidade de monitoramento constante e planejamento para evitar maiores impactos sociais, econômicos e ambientais.

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