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Teresa Leitão denuncia tratamento injusto a mais de 3.600 trabalhadores demitidos após privatização e pede votação imediata de projeto parado no Senado

A senadora Teresa Leitão cobrou, em discurso na sessão plenária, que a Casa designe com urgência um relator para o PL 1791/2019, para reparar a injustiça cometida contra milhares de trabalhadores


Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O projeto visa o reaproveitamento de servidores concursados do Sistema Eletrobras dispensados após a privatização da empresa, em junho de 2022.

Já aprovado pela Câmara e pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, o PL está à espera da designação de um relator na Comissão de Constituição e Justiça. O projeto não cria cargos nem despesas, apenas reaproveita o pessoal em cargos já existentes.

Mais de 3.600 trabalhadores foram desligados, muitos com mais de 20 anos de serviço. A senadora denunciou práticas de pressão psicológica, etarismo e reestruturações incoerentes que levaram a adesões forçadas a planos de demissão voluntária e consensual. 

Experientes e concursados, os funcionários da Eletrobras foram tratados com preconceito pelos gestores de então. “Esses profissionais não eram entraves. Eram pilares. Guardiões da memória técnica, institucional e ética da empresa. São pessoas altamente capacitadas, com conhecimento acumulado que o Brasil simplesmente está jogando fora”, afirmou a parlamentar.

Para Teresa, o projeto é uma medida de justiça e racionalidade administrativa, respaldada pela Súmula Vinculante nº 43 do Supremo Tribunal Federal, que permite o aproveitamento de servidores concursados em casos de reorganização. 

A senadora concluiu seu discurso com um apelo à aprovação urgente do projeto, afirmando que rejeitá-lo seria “referendar o preconceito”, “punir a experiência” e “negar a justiça”. 

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